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Arritmias Cardíacas

1. O que são arritmias cardíacas?

Arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Elas são de vários tipos: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas, e existe casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), sendo sua pior consequência possível a morte súbita cardíaca.

 

2. Qual a gravidade?

Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.

 

3. As arritmias cardíacas são malignas?

As arritmias podem ser benignas, mas também podem apresentar alta malignidade. Algumas podem causar falta de ar, dor no peito, desmaios e até morte súbita. Normalmente, as arritmias cardíacas que ocorrem em quem já apresenta problemas cardíacos, como infarto, cirurgias prévias, insuficiência cardíaca, são de maior risco aos pacientes.

 

4. Quais são os sintomas das arritmias cardíacas?

Os sintomas mais comuns sintomas são palpitações ou “batedeiras”, desmaios e tonturas. Em outros casos, podem apresentar confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. Mas, muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, sendo uma doença silenciosa e, por isso, perigosa. Em casos graves, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita.

 

5. O que é morte súbita?

A morte súbita é a morte instantânea, inesperada, repentina e não acidental, na maioria das vezes de origem cardíaca.

 

6. A morte súbita pode ser evitada?

A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos.

 

7. Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita?

Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer uma arritmia cardíaca. No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc.)

 

8. Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita?

Não, as arritmias cardíacas podem acometer pessoas de qualquer faixa etária, até mesmo recém-nascidos. Segundo dados, a maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva.

 

9. Arritmias cardíacas certamente provocam a morte súbita?   

Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. Por isso, a rápida desfibrilação e o suporte básico de vida podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Em caso nos quais o acesso aos desfibriladores ocorre no período entre cinco a sete minutos após a parada cardíaca, a sobrevida é maior que 49%.

 

10. Como prevenir as arritmias cardíacas?

Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, através de uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não ingerir ou não exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, não fumar, praticar atividades físicas, dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar-se com um cardiologista para a realização de exames preventivos.

 

11. Como as arritmias cardíacas são tratadas?

Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista. No entanto, há quatro tratamentos: medicamentoso, ablação (espécie de cateterismo), implante de marca-passo e implante de desfibrilador interno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mito

Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita.

 

Verdade

A maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva. Esses males podem ocorrer em qualquer faixa etária, mesmo em recém-nascidos. A maior porcentagem de ocorrência está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família (pais, irmãos etc.)

 

Mito

A morte súbita acontece apenas em atletas/esportistas.

 

Verdade

Qualquer pessoa está sujeita à morte súbita, inclusive atletas.

 

Mito

Arritmias cardíacas fatalmente provocam a morte súbita.

 

Verdade

Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. A rápida desfibrilação e o suporte básico de vida podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Em caso nos quais o acesso aos desfibriladores ocorre no período entre cinco a sete minutos após a parada cardíaca, a sobrevida é maior que 49%.

 

Mito

Como, fumo e bebo em excesso, mas posso compensar estes maus hábitos com a prática de exercícios físicos.

 

Verdade

O correto é mudar os hábitos alimentares, baixar o colesterol e então começar a se exercitar. A recomendação dos médicos é que ninguém inicie um programa de exercícios físicos sem pelo menos fazer um eletrocardiograma, embora ideal seja um teste ergométrico. Também não se deve iniciar o programa antes de parar de fumar, de beber em excesso ou de emagrecer.

 

Mito

Tenho arritmias cardíacas, portanto não posso praticar atividades físicas.

 

Verdade

Atualmente são tão modernos os recursos da medicina que, mesmo tendo um problema cardíaco, um paciente poderá se exercitar. No entanto, apenas o médico é capaz de definir o tipo de exercício a ser realizado. 


Mito

Meu médico diagnosticou que tenho arritmias cardíacas, portanto sofrerei de morte súbita.

 

Verdade

As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente normais e não estar relacionadas ao aumento do risco de morte, sendo consideradas de caráter benigno. Nesses casos, o diagnóstico e o tratamento adequados poderão levar ao controle ou cura do problema.

 

Mito

Posso escolher meu tratamento, tomando apenas remédios.

 

Verdade

Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista em arritmias: o arritmologista, profissional que diagnostica e trata as arritmias cardíacas.
Os tipos de tratamentos são: medicamentoso, ablação por cateter ou por implante de dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo (MP), Cadioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador.

Mitos e Verdades

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